Vivência gratuita Alexandre Heberte explora a tecelagem coletiva

Vivência gratuita com Alexandre Heberte explora tramas experimentais e saberes do Cariri cearense.

No dia 29 de março, o Sesc Paulista recebe a vivência “Renda Cariri – Tramas Experimentais e Modos de Tecer no Coletivo”, conduzida pelo artista e tecelão-performer Alexandre Heberte. O evento acontece no Bulevar, das 14h30 às 16h30, com acesso livre e sujeito à lotação do espaço.


A Renda Cariri é uma técnica têxtil que utiliza o nó caseado, um método ancestral de entrelaçamento de fios. Diferente das rendas tradicionais, essa técnica não exige um tear fixo, sendo criada diretamente sobre uma superfície, como uma mesa, por meio do trabalho coletivo. O estilo resgata saberes populares e valoriza a colaboração, explorando a experimentação com tramas e fios. A prática tem forte ligação com a cultura do Cariri cearense, região reconhecida por sua tradição artesanal.

Sobre o artista

Natural de Juazeiro do Norte, Alexandre Heberte é mestre em Artes pelo PPGArtes e licenciado em Artes Visuais. Sua pesquisa investiga a relação entre arte, educação e a prática contemporânea da tecelagem.

Serviço

  • Local: Sesc Avenida Paulista – Bulevar
  • Endereço: Avenida Paulista, 119 – Bela Vista, São Paulo – SP
  • Data: 29 de março (sábado)
  • Horário: Das 14h30 às 16h30
  • Grátis – Acesso livre, sujeito à lotação do espaço

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A pesquisadora e arte educadora Wanessa Yano | Osunmike Ẹgbẹ́yomí possui uma vasta experiência em arte educação, estudos de moda, comunicação e processos editoriais. Seus interesses de pesquisa estão profundamente enraizados na história, artes e estéticas africanas e afro diaspóricas, com um foco especial em negócios africanos centrados, comunicação e semiótica no campo da moda e da arte. Ao longo de sua carreira no campo da arte e da moda, Wanessa colaborou com diversas instituições de renome, incluindo o Instituto Tomie Ohtake, HOA Galeria, MJournal, Bienal de São Paulo, SESC-SP, Casa de Criadores, CCSP, IED, SESI e Zeferina Produções. Como fundadora da Editora Ananse e da plataforma de comunicação deend.co, ela desempenha um papel crucial na promoção da diversidade cultural e na valorização do protagonismo preto no Brasil em conexão com o mundo.ela é reconhecida por trazer ao Brasil as obras de grandes intelectuais afrocêntricos, como Cheikh Anta Diop, Molefi Kete Asante, Clenora Hudson-Weems, Nah Dove, Ytasha Womack e Oyèrónke Oyewùmí. Como pesquisadora afrocentrica, Wanessa se dedica a dois projetos importantes. O primeiro, intitulado "Tecidos Africanos no Brasil", visa analisar os tecidos tradicionais no Brasil do século XVI e seus desdobramentos na contemporaneidade, por meio de uma perspectiva antropológica. O segundo projeto, "Dos quitutes ao afroempreendedorismo", propõe uma revisão bibliográfica na disciplina da administração, investigando a presença e contribuição africana na historiografia documentada por meio das movimentações das quitandeiras na formação do afroempreendedorismo, sob a perspectiva da afrocentricidade. Ambas as pesquisas ampliaram o olhar da pesquisadora para questionar os processos cognitivos em relação à percepção e compreensão no Brasil sobre a recepção das culturas e estéticas africanas e afrodiaporicas. As ideias e pesquisas de Wanessa já foram compartilhadas em veículos de destaque, como MJournal, ELLE, Blogueiras Negras, Geledés e Revista Corpo Futuro, proporcionando uma disseminação mais ampla da cultura africana e afro-diaspórica. Essa abordagem interdisciplinar e seu compromisso com a valorização do protagonismo preto no Brasil em conexão com o mundo contribuem para moldar um mundo onde diferentes perspectivas são celebradas e respeitadas.

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