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Sobre nós

 

Somos a deend uma plataforma de comunicação e criatividade que une arte, educação, cultura e sociedade.

Inspirado na vitalidade do dendezeiro, um emblemático símbolo africano de força e renovação, na cultura africana e em suas diásporas, Deend — é a sonoridade da palavra"dendê", falada com a cadência do pretuguês.

Que se propõe a romper com a ideia da narrativa única e universalista sobre a experiência do povo preto no mundo. Deste modo incentivando diálogos entre o Brasil, a África e suas diásporas. Entrelaçando vozes e histórias que se aprofundam e amplificam a experiência do povo preto em múltiplos diálogos interculturais e transgeracionais.

Emergindo como um terreiro que celebra a africanidade em sua plenitude. 

A centralidade do imaginário negro na arte e na cultura

Fundada em 2024 por Wanessa Yano, a Deend nasceu do compromisso com a missão proposta por Abdias Nascimento na Carta Aberta à II Conferência de Intelectuais Africanos e da Diáspora, realizada em Salvador. A urgência de consolidar um espaço de reflexão e ação para a diáspora africana inspirou a criação da plataforma, como resposta ao chamado de Abdias para que nos organizemos, invistamos recursos e promovamos um pensamento autônomo e emancipatório.

Inspirados por Stuart Hall, compreendemos a cultura como um campo de disputa, onde as identidades negras são constantemente reconstruídas e resignificadas. Assim, a Deend se posiciona como um espaço para a afirmação de identidades plurais e para a ampliação das narrativas negras, desafiando as hegemonias culturais e promovendo diálogos entre o Brasil, a África e suas diásporas.

A retórica como instrumento de reconstrução imagética.

Fundada em 2024 por Wanessa Yano, a Deend nasceu do compromisso com a missão proposta por Abdias Nascimento na Carta Aberta à II Conferência de Intelectuais Africanos e da Diáspora, realizada em Salvador. A urgência de consolidar um espaço de reflexão e ação para a diáspora africana inspirou a criação da plataforma, como resposta ao chamado de Abdias para que nos organizemos, invistamos recursos e promovamos um pensamento autônomo e emancipatório.

Inspirados por Stuart Hall, compreendemos a cultura como um campo de disputa, onde as identidades negras são constantemente reconstruídas e resignificadas. Assim, a Deend se posiciona como um espaço para a afirmação de identidades plurais e para a ampliação das narrativas negras, desafiando as hegemonias culturais e promovendo diálogos entre o Brasil, a África e suas diásporas.

Mais do que um conjunto de palavras, a retórica é um instrumento de poder, transformação e reconstrução de identidades. Não somos apenas informação; somos discurso e afirmação. Inspirados por Stuart Hall, compreendemos a linguagem como um espaço de disputa, onde o imaginário negro pode ser ressignificado, ampliado e fortalecido contra estruturas historicamente excludentes.

A palavra atua como instrumento de transformação radical. A oralidade, a literatura e a estética negra não só desafiam narrativas coloniais e hegemônicas, como também constroem novas simbologias de identidade e pertencimento. Como destaca Anne Lafont, a arte e a história da arte são ferramentas essenciais para descolonizar imaginários visuais e consolidar representações que afirmem a negritude em sua pluralidade. É nesse contexto que a Deend se configura como um espaço dinâmico de curadoria e produção de conhecimento, rompendo com a hegemonia de perspectivas colonizadoras e elevando a produção artística negra ao protagonismo que lhe é historicamente devido. Mais do que documentar, a Deend reinventa visualidades, criando um campo de expressão que situa a cultura negra como eixo central da produção cultural contemporânea.

A necessidade de nossa existência é evidente:

A necessidade de nossa existência é evidente: apenas 3,6% dos artistas em museus nacionais brasileiros são negros (GEMAA/UERJ, 2022), enquanto mulheres negras ocupam menos de 0,5% dos espaços expositivos globais (Guerrilla Girls, 2020). No mercado de arte tradicional, apenas 2,2% do valor de leilões globais pertence a obras de artistas negros (Art Basel & UBS, 2022). Nos EUA, apenas 1,2% das obras em grandes museus são de autoria negra (Williams College, 2019), e no Reino Unido, 2,7% dos artistas em exposições são negros (Diversity and Representation in UK Art Galleries, 2020).

Essa exclusão é orquestrada e estrutural. No Louvre, menos de 1% das obras expostas são de artistas africanos ou negros (CNRS, 2021), e apenas 4% dos curadores de museus nos EUA são negros (Museum Staff Demographic Survey, 2019). No Brasil, a Pinacoteca de São Paulo possui apenas 2,3% de obras de artistas negros (GEMAA/UERJ, 2021), e 87% das galerias da SP-Arte não representam artistas negros de forma consistente (Negrestudo - Projeto Afro).

Mas a radicalidade negra se reinventa. Hoje, artistas negros representam 17% das obras mais vendidas em plataformas digitais de NFTs (ArtTactic, 2022), provando que a tecnologia pode ser um caminho para democratizar o acesso ao mercado. Além disso, iniciativas como Dos Brasis: Arte e Pensamento Negro, que reuniu 240 artistas negros de todos os estados brasileiros e atraiu mais de 370 mil visitantes em suas exposições no Sesc Belenzinho e no Sesc Quitandinha, mostram o potencial de crescimento e valorização da arte negra no Brasil. O relatório The Art Market 2024 mostra que 31% dos entrevistados reconhecem a sub-representação racial na arte, enquanto 33% ignoram o tema e 36% mantêm neutralidade (Art Basel & UBS, 2024).

A FORÇA DA CONTINUIDADE

Nada surge do nada. O que construímos hoje é a continuidade de um legado que atravessa gerações, sustentado por aqueles que fizeram da comunicação, da arte e da cultura instrumentos de transformação. Nossa trajetória se conecta às iniciativas que nos precederam, desde os periódicos negros do século XIX até veículos mais recentes, como O Menelick 2º Ato, a Revista do Museu Afro, o Mjournal e o Jornal Quilombo de Abdias Nascimento. Inspirados por essas referências, seguimos ampliando espaços e criando novas possibilidades para a produção cultural negra. Nosso compromisso é fortalecer essas narrativas, amplificar discursos e consolidar espaços onde a produção negra ocupa um lugar central, potente e inegociável.

Reconhecemos a arte-educação como um pilar essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e a produção de conhecimento. Acreditamos que educação e arte caminham juntas na criação de novas perspectivas e na transformação social.

Nosso espaço é de troca, reflexão e protagonismo. Por meio de redes sociais ativas, newsletters informativas e ações online e presenciais, cultivamos diálogos constantes, conectando diferentes públicos e fortalecendo uma rede cultural interconectada. Nossa atuação vai além da comunicação: ampliamos nosso impacto por meio de grupos de estudo, eventos, debates, cursos e workshops, consolidando experiências e narrativas que impulsionam a produção negra e garantem seu protagonismo nas discussões globais sobre cultura e arte.

 

Junte-se a nós ✍🏾✨

Aqui é um espaço de troca e reflexão — e queremos que você caminhe conosco nessa jornada! Se você escreve sobre arte, cultura e educação, tendo  pensamento negro como alicerce da sua produção, a sua voz é essencial para ampliarmos essa rede.

📩 COMO PARTICIPAR?
Envie seus textos, artigos ou propostas para hello@deend.co. Vamos trocar ideias, ampliar diálogos e, juntos, abrir novos horizontes.

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